Durante dois dias a Praça Floriano, na Cinelândia, virou uma extensão da Câmara do Rio. As 28 Comissões Permanentes do Legislativo Municipal deixaram os gabinetes para atender na rua as solicitações de moradores, dar orientações e receber pedidos de melhorias e sugestões de incremento dos serviços da cidade. E o Câmara Rio Reportagem Especial que vai ao ar na próxima quarta-feira (21/05), às 20h, vai mostrar como foi o evento.

Mais de mil atendimentos foram realizados na segunda edição da Praça da Cidadania. Os pedidos abrangiam assuntos diversos, como a intermediação e fiscalização de concessionárias de fornecimento de água e esgoto, encaminhamentos para questões de acessibilidade e informações sobre documentações para obtenção de benefícios que estão disponíveis aos cariocas. 

Saúde, educação, meio ambiente, situação de idosos e de pessoas com deficiência, ordenamento da cidade, combate ao racismo, acolhimento de pessoas em vulnerabilidade social. Os temas foram plurais e ecléticos, como é a Câmara Municipal, a Casa do Povo. 

Toda a programação da emissora pode ser acompanhada ao vivo pelo YouTube da Rio TV Câmara ou pelo canal 10.3 da TV aberta. Confira outros destaques da semana:

O Meu Lugar: Freguesia 

Ele foi a 3ª freguesia criada na cidade do Rio de Janeiro, no Século XVII, quando a área era considerada a zona rural da capital da colônia. Nesta época, “freguesia” era como se chamavam as subdivisões administrativas da cidade e que tinham ligações diretas com a Igreja Católica. Tanto que foi a partir da construção das igrejas em homenagem a Nossa Senhora do Loreto e Nossa Senhora da Penna que o povoamento se estabeleceu. 

Hoje, as edificações são dois dos maiores atrativos turísticos do bairro de destino de O Meu Lugar desta segunda-feira (19/05). Foi de Freguesia, mais recentemente, que saiu um dos monarcas mais longevos do Rio de Janeiro: o ex-Rei Momo Alex de Oliveira. Morador da Freguesia de Jacarepaguá há quase 40 anos, manteve sua coroa da folia carioca por mais de 10 anos. 

O programa mostra ainda que a região deixou no passado a imagem de roça, tanto que ganha a atenção dos urbanistas. Um representante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo nos contou o porquê. 

E como é viver por lá? Os moradores falam da relação com o bairro, abençoado por estar dentro do maciço que abriga a Floresta da Tijuca, e que conta com um grupo que diariamente está de olho em ações de preservação. Apesar disso, o grupo, nem sempre acolhido, passou a ser chamado de “Chatos da Freguesia”. 

Entre outros privilégios, quem vive ali desfruta de um “parcão” (um parque onde os pets podem conviver com a natureza), um bosque que é refúgio ambiental, um comércio forte, uma expansão imobiliária gigante e, claro, um carnaval animado pelo “Bloco Batucar Pra Ser Feliz”.

Celular Seguro: aplicativo contribui para a diminuição de roubos e furtos de telefones

Os smartphones revolucionaram a vida de todos nós pela capacidade de sintetizar e reunir tantas facilidades e atividades na palma da mão. Da leitura de notícias pelo acesso à televisão até a movimentação de contas em banco, nossa vida inteira cabe neles. 

Além disso, pela velocidade de aprimoramentos tecnológicos e estéticos, os aparelhos têm se transformado em objetos com valores cada vez maiores e mais desejados. E também cada vez mais são alvos de criminosos. Só na cidade do Rio de Janeiro, entre janeiro e março deste ano, houve um aumento de 35% no número de furtos de celulares, em comparação com o mesmo período de 2024. Os dados são do Instituto de Segurança Pública do estado. 

No ano passado, o Governo Federal criou um serviço a fim de conter a epidemia de furtos e roubos de celulares no país: o Celular Seguro, que ajuda a bloquear aparelhos levados por bandidos, impedindo a violação de informações da vítima e o reuso do celular para outros fins criminosos ou mesmo revenda. 

No Câmara Rio Debate que será exibido na próxima terça-feira (20/05), vamos saber como esse sistema funciona e descobrir outras formas de nos proteger em caso de furto, roubo ou perda de celular. Recebemos no nosso estúdio Robson Rodrigues, doutor em Ciências Sociais e pesquisador do Laboratório de Análise da Violência (LAV-UERJ), e o doutor em Telecomunicações e professor de Segurança Cibernética do Cefet Rio de Janeiro Rodrigo Mello.

Mônica Lima e Souza é a entrevistada da semana

É sob os cuidados da equipe comandada por ela que está uma grande parte do acervo que guarda a memória do nosso país. Nossa convidada do Câmara Rio Entrevista desta semana é a 6ª mulher a dirigir a maior instituição de gestão e preservação de documentos do país. Mônica Lima e Souza é professora do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com uma extensa trajetória na área acadêmica, ela foi reconhecida pelo seu trabalho ligado às relações do Brasil com a África. Na UFRJ, já ocupou cargos de gestão e atuou como coordenadora-geral de Articulação de Projetos e Internacionalização do Arquivo Nacional, inclusive acordos bilaterais e multilaterais de cooperação, comissões internacionais e fomento a instituições arquivísticas. 

Há três meses, Mônica tornou-se a trigésima diretora-geral do Arquivo Nacional e, por consequência, assumiu também a presidência do Conselho Nacional de Arquivos. No bate papo ela fala sobre a importância de recontar a história do país por meio do resgate de seus arquivos. 

Rolezinho Carioca visita barbearias no Rio

O Rolezinho Carioca da próxima sexta-feira (23/05) vai chegar no estilo. Se de um lado, a cidade observa a expansão e consolidação de franquias padronizadas, que oferecem serviços e experiências modernizadas aos clientes, do outro, um número ainda significativo de barbearias mantém os pés fincados na tradição, com algumas poucas atualizações. 

Enquanto umas servem cerveja e dezenas de opções de cortes e tratamentos, outras vendem o charme dos salões com cadeiras antigas, funcionários com trajes quase formais e técnicas já mais difíceis de se encontrar para dar um trato no cabelo e na barba. 

Com tanta evolução, como é o dia a dia dos espaços que cuidam da estética dos homens da cidade? A que modismos eles estão aderindo ou que novos movimentos podem estar surgindo? Será que as barbearias ainda cumprem a função de espaços de socialização, como já fizeram historicamente? Vem acompanhar com a gente.